Condenado a 30 anos, por participar do assassinato da própria filha, Alexandre Nardoni pode ganhar o direito de cumprir o restante da pena em regime semiaberto. Por ele, Nardoni trabalharia fora e retornaria para dormir na unidade, além ganhar cinco saídas temporárias por ano.

Alexandre está preso há 10 anos, na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. O advogado dele alega que o preso tem bom comportamento e está apto para voltar ao convívio social.

Pela lei, Nardoni já cumpriu dois quintos da pena, por isso, já teria direito a progressão de pena, caso um exame criminológico ateste o argumento da defesa. O pai de Isabela, passou pelo teste essa semana e segundo o documento, o laudo foi favorável.

Por se tratar de um crime hediondo, a promotoria quer pedir que ele seja submetido a outro tipo de teste, mais detalhado, chamado Teste de Rorschach. O exame consiste na apresentação de imagens de manchas, onde o detento descreve o que vê nelas.

As impressões do mesmo passam por uma análise que revela o perfil psicológico e se o interno tem ou não uma conduta que inspira a possibilidade de ele cometer novos crimes.

A decisão de conceder ou não a progressão de pena está nas mãos da juíza Sueli Zeraik, mas não há um prazo específico para que ela defina a situação. A esposa de Alexandre, Ana Carolina Jatobá que também participou do assassinato de Isabela, está atualmente no semiaberto.