O atentado - ou  "conflito entre organizações criminosas", como prefere a polícia -  ocorrido nesta sexta-feira com três mortes e três feridos no bairro da Compensa, pode ser mais um guerra de facções, mas pode ir além disso: uma tentativa bem orquestrada de  espalhar o pânico,  desmoralizar as instituições e influir no processo eleitoral. 

 Não é segredo para ninguém que o crime organizado mudou de estratégia, seja encaminhando seus principais apoiadores para cursos de direito, seja tentando participar da política.

De qualquer forma nunca é demais reavaliar o que está por trás dessas ações, que impactam na sociedade, fomentando o medo e mandando sinais de que há uma força paralela em pleno crescimento. 

O que é necessário e urgente é  detê—la, eliminar seus tentáculos, instrumentalizados  para lavar o dinheiro do crime, ou  participando diretamente dele nas diversas instituições do Estado brasileiro. O que não dá é continuar esse clima de terror, com jovens morrendo todos os dias como se  vivêssemos uma guerra sem fim. 

A ACTION CENSURADA

Decisão judicial não se discute, cumpre-se. Mas se questiona quando seus fundamentos são claramente falhos e carregam em si mesmos uma certa tendência à censura. A decisão do juiz Victo Andre Luiz Gomes de mandar  de suspender  publicação de pesquisa pela ACTION, com base em representação da coligação Renova Amazonas, é um precedente perigoso. 

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Primeiro porque a proibiu, sem dar antes  à empresa, uma das mais sérias do Amazonas, o direito de contestar as alegações da coligação, claramente insatisfeita com o resultado. Segundo,  porque  a resolução que dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições deste ano, aprovada pelo TSE, abre a possibilidade de o magistrado, antes de determinar a suspensão da divulgação dos resultados da pesquisa impugnada  pedir  esclarecimento que poderão, se necessário, ser inseridos na  sua divulgação.

AMAZONAS ENERGIA 

A venda da Amazonas Energia, pelo BNDES, ficou para o próximo dia 26 e as expectativas não são boas .

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 A empresa precisava, até 2025, de R$ 20,375 bilhões por conta dos impactos de dívidas com fornecedores de combustíveis não ressarcidas pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). As dívidas são um pepino imenso, em todos os aspectos.

FROTA ESPERA

Com três mandatos de deputado federal no currículo, o ex-vereador Mário Frota (PSDB) espera definição do TRE-AM sobre a sua situação: registrado como candidato a Assembleia Legislativa, pode ser alçado à condição de primeiro suplente na chapa de Plínio Valério (PSDB) para o Senado.

MULHERES VALORIZADAS

Diferente dos outros partidos, o PT e o PCdoB valorizam a mulher no atual processo eleitoral: a socióloga Socorro Prado (PT) foi ungida vice na chapa da candidata ao Governo do Estado Lúcia Antony (PCdoB). A industriária Cristina Lima de Araújo (PT) ocupa a primeira suplência da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB), candidata a reeleição.

ELEITORES DEMAIS

Pesquisa do IBGE constatou que  em 308 cidades do Brasil o número de eleitores é maior que o de habitantes. Os maiores absurdos ocorrem em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás envolvendo municípios de pequeno porte. Em todo o País, 146,8 milhões de cidadãos estão aptos a votar, correspondendo a 70,4% da população que é de 208,5 milhões.

FISCALIZANDO  

Ao assinarem carta-compromisso do Comitê de Combate à Corrupção e ao Caixa 2 nas Eleições 2018, o candidato ao Governo Estadual, Omar  Aziz (PSD), e o seu vice, Arthur Bisneto, propuseram à entidade a elaboração de um projeto visando a criação de um órgão independente com o objetivo de fiscalizar as secretarias, prevenindo desvios de finalidade.

TEMER OMISSO

Segundo a governadora Suely Campos (PP), de nada adiantou o decreto do presidente Michel Temer determinando o uso das Forças Armadas para reforçar a segurança em Roraima. O mais importante, afirma ela, Temer não faz, que é controle rígido da fronteira com a Venezuela.