Compartilhe este texto

FDN e CV teriam ações facilitadas e coronel pede intervenção federal no Amazonas


Por Raimundo de Holanda

09/02/2020 17h51 — em
Bastidores da Política


  • Se há compadrio, como diz o coronel, há facilitação, há relações promiscuas entre o poder estatal e o poder criminoso

Há um clima de guerra dentro dos presídios do Amazonas  e ameaça de rebelião. Nada novo em um sistema onde quem menos manda é o Estado. Com o sinal vermelho em aberto, a  SEAP fez o mais do menos: diante da iminência de uma carnificina proibiu a visita de parentes de presos neste domingo.

Os presos não reivindicam melhorias nas celas, banheiros limpos, comida de qualidade. Querem matar uns aos outros.

O que está em curso é um revide da FDN as sucessivas derrotas pelo controle de pontos de vendas de drogas em Manaus.

O governo, confuso e inerte, vem sendo acusado de omissão ou  compadrio com o crime organizado pelo coronel Amadeu, ex-comandante do Ronda nos Bairros. Para o coronel, esse comportamento é criminoso.

O que ele diz deve ser, senão levado a sério - como seria o ideal - ao menos investigado pelos órgãos de controle.

Parece ter chegado a hora de o Ministério  Público - seja Estadual ou Federal - agir. Se há compadrio, como diz o coronel, há facilitação, há relações promiscuas entre o poder estatal e o poder criminoso.   E isso precisa parar.

Siga-nos no

ASSUNTOS: comando vermelho, Família do Norte, governo do amazonas, REBELIÃO EM MANAUS, seap

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.