Depois do atentado a Bolsonaro, o medo da violência só cresceu
O que já estava ruim, poderá ficar muito pior. A campanha eleitoral deste ano eleva ao clímax uma crise que vem se arrastando desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e do início da operação Lava Jato. O comando da nação ficou desacreditado e o povo confuso.
Os heróis da política não morreram de overdose, mas sucumbem aos desatinos da corrupção, ao tempo em que deixaram o país à mercê de radicalismo perigoso e inconsequente.
Mais do que uma corrida para ganhar votos, os candidatos travam uma disputa desigual contra o crime organizado e a violência semeada pela onda de radicalismo que domina o país.
A solidariedade a Jair Bolsonaro revela o medo e a angústia que todos os concorrentes sentem diante da insegurança que se alastra e da falta de uma proposta para extirpar esse mal.
LINHA DE CHEGADA
A segunda vaga para ir para o segundo turno da eleição de governador tem sido até agora a disputa mais interessante da eleição. Dois candidatos, Wilson Lima e David Almeida se ‘esbarram’ em todas as pesquisas de intenção de votos, sem conseguirem se distanciar. Perto deles está Omar Aziz, esticando o passo. É difícil dizer quem pode chegar a romper a barreira de chegada.
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Ambos já estão com seus registros de candidatura autorizados pela Justiça Eleitoral, mas ainda precisam da ‘autorização’ dos eleitores para carimbarem o passaporte no dia 7 de outubro.
NEGÃO E OMAR
Até agora, somente os candidatos ao governo, Amazonino Mendes (PDT) e o senador Omar Aziz (PSD) prestaram contas ao TRE-AM sobre seus gastos de campanha em 22 dias de caça aos votos na corrida pelo Governo do Estado.
SEGUINDO A ONDA
Depois de David Almeida (PSB) em relação ao seu candidato a vice-governador, Chico Preto (PMN), agora é o presidente da CMM, vereador Wilker Barreto (PHS) que foi instado pelo TRE-AM a por o nome da coligação do seu partido em 80 postagens realizadas nas redes sociais.
PLATINY NA RODA
O TRE-AM concedeu o prazo de três dias ao deputado estadual Platiny Soares (PSB) para apresentar “certidão narrativa detalhada” sobre os processos criminais em que está arrolado no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas .
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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.