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Médico George Butel revela grandeza quando o mundo em torno dele se apequenava


Por Raimundo de Holanda

01/12/2019 22h26 — em
Bastidores da Política



“Pai, penso que não tenho as palavras que você gostaria de ouvir para confortar-te. Mas se no seu coração você achar que falhei, peço-te perdão”. 

A frase, dita pelo médico que operou Arthur, o garoto que morreu na sala de cirurgia, pode não ter sentido algum para o pai do menino, o advogado Robert Lincoln, ainda anestesiado por uma angústia que parece não ter fim, mas é uma lição de humildade, que se mistura a um só tempo a  frustração e dor. Frustração ao admitir que o conhecimento humano é limitado e que na medicina “jamais se pode garantir resultados”. E dor porque ela irradia da frustração profissional ao sentimento de perda de pais como Robert Lincoln. Com a diferença que o médico terá que enfrentar esse risco  todos os dias. O médico George Butel revelou-se como ele é:  um homem capaz de mostrar grandeza quando o mundo em torno dele se apequenava.

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.