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Egberto Baptista hospitalizado


Por Raimundo de Holanda

29/04/2024 19h14 — em
Bastidores da Política


  • É uma luta pessoal que trava contra um vírus cruel. Suas plaquetas caíram ao nível mínimo (53 mil fragmentos de células) com grande risco de hemorragia. É uma batalha miúda, se comparada com tantas outras vencidas durante sua vida.

Egberto Baptista é uma lenda. Ganhou a fama de bruxo pela sua capacidade de unir pessoas e dividi-las, construir pontes e dinamitá-las,  operar milagres em campanhas eleitorais.  

Detestado por poucos, respeitado por muitos, é considerado o melhor e mais odiado estrategista de campanhas eleitorais. 

Sua passagem por Manaus na última semana chamou a atenção dos diversos pré-candidatos, com os quais conversou, aconselhou, mostrou caminhos. Mas de repente sua ausência foi notada. Hospitalizado no Sírio Libanês, em São Paulo, Eg, como é carinhosamente chamado pelos amigos, está com dengue.

É uma luta pessoal que trava contra um vírus cruel. Suas plaquetas caíram ao nível mínimo (53 mil fragmentos de células) com grande risco de hemorragia. É uma batalha miúda, se comparada com tantas outras vencidas durante sua vida.

"A minha luta é para que as plaquetas parem de cair e voltem para cima de 150 mil. Estavam em 270.000, caíram para 98.000 e hoje baixaram para 53.000", diz ele, que entretanto está otimista com o trabalho dos médicos e aposta que em duas semanas estará em Manaus, restabelecido.

Egberto não é apenas bruxo, é um homem que acredita em si mesmo e na sua capacidade de mudar o rumo das coisas, inclusive driblar as doenças mais severas. 

Quem o conhece sabe o quanto persevera, o tempo que dedica aos amigos e sua invejável capacidade de olhar futuro e desenhá-lo.  

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ASSUNTOS: dengue, Egberto Baptista, eleições 2024, Manaus, sírio libanês

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.