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Interesses que ameaçam futuro governo do Amazonas


Por Raimundo de Holanda

20/12/2018 20h24 — em
Bastidores da Política



Daqui a 11 dias Wilson Lima tomará posse da cadeira de governador e terá que lidar com  a equipe técnica, que outros indicaram - e as forças  que alimentaram sua campanha. As duas parecem bem casadas, mas Wilson não pode se excluir do processo de decisão.

Ou assume com a autoridade de quem chega para “renovar”  a administração pública - como prometeu em campanha - ou se queda a interesses  nada republicanos que o rodeiam perigosamente,  e  que podem encolher seu tempo de governo.

BEM BUROCRÁTICO

Ontem, numa reunião com prefeitos do interior, Wilson Lima fez um discurso burocrático, prometendo somar forças e parcerias.

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Falou no potencial de recursos do Amazonas como uma lembrança dos velhos discursos que combateu em campanha. Para ele é um “momento novo”; mas nem tanto para quem ouve.

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Assim é  a política, uma profissão tão antiga quanto a formação dos primeiros grupos humanos sobre a Terra. Seu campo de atuação é uma terra ‘arejada’ por velhas alegorias.

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Alegorias que novatos como Wilson Lima representam, sem nem perceber que estão apenas repetindo as ‘rezas’ antigas de coronéis e caciques. De novidade, nada. Apenas um discurso que envelheceu após a campanha eleitoral na qual saiu vitorioso. 

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Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.