Bolsonaro é uma novidade arqueológica, arrancada do estado fóssil da política
O capitão Jair é uma novidade arqueológica, um ser anacrônico arrancado do estado fóssil da política para governar um país necessitado de um estadista para atravessar o temporal da crise.
O envelhecimento precoce do novo. É o que o Brasil está vivenciando no atual governo. Do desastre administrativo à ‘rede de baixaria’, tudo no presidente Bolsonaro revela o despreparo para gerenciar o país, com seu estilo boca podre e improvisação desastrosa.
Sua individualidade obsessiva e sua pobreza de conhecimento do país fazem do capitão Jair uma novidade arqueológica, um ser anacrônico arrancado de estado fóssil na política para governar um país necessitado de um estadista para atravessar o temporal da crise.
Questionado sobre o corte de recursos das universidades federais, Bolsonaro disparou uma incongruência ‘espantosa’, dizendo que nenhuma universidade brasileira estava entre as 250 melhores do mundo. Improvisou mais uma pérola de sua lógica inversa.
E foi desrespeitoso com a repórter quando a mandou “entrar de novo numa faculdade que prestar e fazer um bom jornalismo”. Sequer percebeu que estava falando de um sistema de ensino que ele próprio está se esforçando para tornar pior do que já está.
ASSUNTOS: Brasil, envelehcimento do novo, Jair Bolsonaro, protesto dos estudantes
Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.