É fato que o vice de Wilson Lima, na condição de defensor público, chegou a pleitear na justiça o pagamento de R$ 50 mil a cada uma das 54 famílias de presos mortos na guerra entre facções ocorrida  em janeiro do ano passado no Compaj. É fato, também, que indagado sobre se pagaria, caso eleito,  as indenizações, Wilson  foi direto. Disse que cumpriria a lei. Ora, a Lei vai mandar pagar com base na premissa de que o Estado é responsável  pela segurança do custodiado. Então é fato. Falso é Wilson  tergiversar agora  diante da reação negativa da opinião pública.

SORTE OU AZAR DE WILSON?

Wilson teve a sorte - ou o azar - diante da reação desses dias negros ao  politicamente correto - de ter um vice legalista. Não desabona, não  contamina, não compromete  Carlos Alberto, o vice na chapa, defender o que ele entende ser dever do Estado zelar pela integridade dos presos. O que compromete é essa timidez de Wilson, essa submissão à opinião pública, esse medo de contrariar um eleitorado sedento de sangue.

DISPUTA NA ALEAM

Nos últimos dias o ‘foco’ na Assembleia Legislativa tem sido menos para as atividades no plenário e mais para a eleição presidencial na Casa. Com 50% de renovação nas cadeiras, os ‘decanos’ do poder se movimentam para garantir que seus espaços sejam mantidos.

 RECESSO BRANCO

Os deputados estaduais terão um novo recesso branco antes da eleição no 2º turno. A Assembleia aprovou ontem a antecipação da sessão de quinta-feira, para terça-feira, antes do feriado do dia 24, pelo aniversário de Manaus. Hoje eles vão pagar uma folga do 1º turno.

 MANAUS ENERGIA 

As empresas de energia do Amazonas e de Alagoas poderão ser desativadas pelo governo. E não parece haver interesse em quem vai assumir a operação do sistema depois.  

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E enquanto a Amazonas Energia não é desativada, o deputado Dermilson Chagas vai tentar a aprovação de projeto de lei que impede que as concessionárias de água e luz cobrem contas por estimativa. Ontem o presidente David Almeida pediu urgência na tramitação.

 REVOLTA INSANA

Vença quem vencer, a eleição presidencial não será uma vitória, mas o produto de uma revolta ‘insana’ parida nesse mundo novo onde as responsabilidades são anuladas por falsos perfis.