Compartilhe este texto

Nem temporal segura os professores. E agora?


Por Raimundo de Holanda

29/04/2019 20h36 — em
Bastidores da Política



Os professores querem um ‘guarda-chuva’ salarial para assegurar a dignidade como educadores e a sobrevivência com melhor qualidade de vida diante de tantos aumentos de preços na feira, no supermercado, na taberna da esquina de casa, no buffet do  governador.

Mas tiveram de comprar guarda-chuvas de verdade para enfrentar o pé d’água desta segunda em Manaus.

Não é possível que esse movimento ganhe as dimensões que vem tomando e que ninguém anteveja os riscos que isso significa - para a estabilidade política, para a segurança do estado, para o bem estar das pessoas, para a paz das famílias, para manter o sonho de centenas de milhares de jovens de se formarem mais cedo.

É  hora de uma atitude de quem governa. Se não der para atender tudo o que os professores pedem, tem ao menos que conversar sem intermediários, cara a cara, assumindo responsabilidade presente e futura.  

O que os governantes não podem é permitir que  agentes com interesses eleitoreiros comecem a se infiltrar  em um movimento que é legitimo e dele tirem proveito .

Siga-nos no

ASSUNTOS: Amazonas, greve dos professores, reposição salarial

Raimundo de Holanda é jornalista de Manaus. Passou pelo "O Jornal", "Jornal do Commercio", "A Notícia", "O Estado do Amazonas" e outros veículos de comunicação do Amazonas. Foi correspondente substituto do "Jornal do Brasil" em meados dos anos 80. Tem formação superior em Gestão Pública. Atualmente escreve a coluna Bastidores no Portal que leva seu nome.