Há uma escalada de violência em Manaus que em grande parte  não está associada ao crime organizado, mas a brigas de trânsito, a desentendimento em bares, as rixas entre famílias comuns. E que vem sendo aproveitada pelos diversos candidatos em  questionamentos cada vez mais frequentes para a falta de segurança. Que existe, mas não nas  dimensões que tentam passar para o eleitor. 

Usar tudo isso misturado para ganhar pontos políticos e o voto do eleitorado é também uma forma de violência, mais cruel, porque é se valer de uma tragédia urbana e social para chegar ao poder. 

A segurança, embora dever do estado,  é também responsabilidade de cada cidadão e seu papel é se controlar mais, conter o ódio dentro de casa, entre homem-mulher, pais e filhos - que geralmente resulta em brigas que terminam em mortes; no desentendimento com vizinhos - que acaba  se espalhando pelas ruas causando dano a todos; nas disputas amorosas que terminam em tragédia familiar. Tudo isso gera insegurança para o coletivo e se soma à violência  das facções ligadas ao tráfico.

Vender, como fazem alguns candidatos, a  ideia de uma espécie de messias transformador, capaz de resolver todos os problemas do Estado é uma falácia.

Agindo assim sujam as mãos do mesmo  sangue que eles dizem abominar. Cabe ao eleitor avaliar isso muito bem. 

GASOLINA A R$  5

A gasolina chegou ao preço absurdo de 5 reais nas últimas semanas. Ontem o deputado Serafim Corrêa mostrou que esse preço se deve ao monopólio da Petrobras no refino, que paga imposto para exportar o óleo cru e para importar o combustível refinado.

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Óbvio que é assunto para deputados federais e senadores, mais ainda para o próximo presidente da República. Mas essa pauta ainda não ‘apareceu’ nas propostas deles.

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Talvez pela falta de combustível de qualidade, as candidaturas se esvaziaram e progrediram somente os que buscaram o radicalismo em dois extremos de esquerda e direita.

UMA PESQUISA PASSOU

A Coligação Renova Amazonas do candidato ao governo David Almeida (PSB) tentou impedir novamente a divulgação de uma pesquisa realizada pela DMP Design, Marketing e Propaganda Ltda. A coligação apontou irregularidades no estudo, sendo um deles de que haviam formulários com pergunta referente a candidatos ao Senado, sendo que a pesquisa foi registrada para o governo.

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O juiz Victor Liuzzi Gomes indeferiu o pedido indicando que as irregularidades apontadas não impediriam a divulgação da pesquisa e o questionário sobre o Senado não influenciaria, pois a empresa só deveria publicar o que foi registrado. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (26). 

COLETIVA DE ARTHUR

O prefeito Arthur Neto enfrentou na tarde de terça-feira talvez a maior coletiva de imprensa de sua carreira. Aos 40 anos de vida pública, três vezes prefeito de Manaus, deputado federal e senador, foi entrevistado por 40 alunos e professores de Comunicação da Uninorte.

PASSAGEM DE HADDAD

 A zona Leste foi ‘puxada’ para a passagem de Fernando Haddad por Manaus, no sábado, quando o presidenciável do PT ficará em Manaus das 10h às 15h. Na ZF estão os maiores redutos eleitorais dos petistas José Ricardo e Sinésio Campos. 

 AMEAÇAS ÀS MULHERES

Com mais de 3 milhões de seguidoras, o grupo do facebook Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, começou a sofrer ameaças e agressões. Um BO foi registrado ontem pela administradora no Rio, e outras dez ativistas fizeram o mesmo em Ribeirão Preto.