Um estudo publicado no FASEB Journal, com ratos, sugeriu que a epigalocatequina 3 galato (EGCG), a catequina mais abundante e biologicamente ativa do chá verde pode aliviar a resistência insulínica e prejuízo cognitivo induzidos pelo alto teor de gordura e frutose. Estudos prévios mostraram o potencial da EGCG em tratar uma série de doenças humanas, mas até agora, o impacto da EGCG na resistência à insulina e nos déficits cognitivos provocados pela dieta Ocidental permaneciam não esclarecidos.

Por 16 semanas, os pesquisadores monitoraram os ratos e mostraram que aqueles alimentados com uma dieta rica em frutose e gordura (HFFD) tiveram um maior peso corporal final do que os ratos do grupo controle e, um peso corporal final significativamente maior do que os ratos alimentados de HFFD + EGCG. Pesquisadores mostraram também que ratos no grupo HFFD levaram mais tempo para achar a plataforma do que ratos no grupo controle. O grupo HFFD + EGCG tiveram uma menor latência de escape significativa e distancia de escape do que o grupo HFFD em cada teste diário.

Quando a plataforma escondida foi removida para realizar um estudo probatório, os ratos tratados com HFFD gastaram menos tempo no alvo quadrante quando comparados aos ratos controle, com menos cruzamentos na plataforma. O grupo HFFD + EGCG exibiu um aumento significativo no tempo médio gasto no quadrante alvo e tiveram maiores números de cruzamento na plataforma, mostrando que a EGCG pode melhorar o prejuízo de memória induzido pela HFFD.

Referência

https://www.sciencedaily.com/releases/2017/07/170728100933.htm