Dois gigantes do futebol sul-americano iniciam o duelo por uma vaga na final da Libertadores. Nesta quarta-feira às 21h45, o Palmeiras, embalado pela liderança do Campeonato Brasileiro, visita o Boca Juniors, em Buenos Aires. A volta será no dia 31, em São Paulo.

Esta é a terceira vez que as duas equipes se enfrentam apenas este ano. No dia 25 de abril, na mesma 'La Bombonera', o Palmeiras venceu por 2 a 0, pela fase de grupos (em São Paulo, houve empate em 1 a 1):

Uma das armas do time de Luis Felipe Scolari, o  volante  Bruno Henrique, para quem o último duelo na casa do rival deve ser deixado de lado:

- Nós tivemos uma vitória aqui neste ano, sabemos que é muito difícil jogar aqui. Era Libertadores, mas era um momento diferente, um Boca diferente. O Palmeiras também, e agora estamos jogando um mata-mata, uma semifinal. O jogo não será igual, mas fica uma lição, sim, de entrar muito ligado. O Boca é uma equipe agressiva jogando em casa. Temos de ter mais cuidado - pontuou o vice-artilheiro da equipe no Brasileiro, com sete gols (ao lado de Deyverson e atrás apenas de Willian, que tem nove).

Segundo Bruno Henrique, o elenco brasileiro não pode dar brechas aos rivais:

- O Boca tem jogadores de qualidade, especialmente no meio e no ataque. Temos de marcar forte. Quando tivermos a bola, temos de jogar. Temos vários jogadores de qualidade que podem decidir para a gente. Foi o que a gente fez no jogo aqui.

Em toda a história, Palmeiras e Boca já se enfrentaram 23 vezes. Até agora, são oito vitórias para os brasileiros, três dos argentinos e 12 empates.

Esta será a sétima vez que o Palmeiras disputa a semifinal da Libertadores, a primeira desde 2001. As outras foram em 1961, 1968, 1971, 1999 e 2000. Curiosamente, Felipão é o recordista de semifinais pelo clube paulista: 3 (repetindo o feito de 1999 e 2001.