Brasil
Destino da Funai gera mais impasse na transição


BRASÍLIA — Alvo de críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro , a Fundação Nacional do Índio (Funai ) virou pivô de um jogo de empurra entre os ministérios do futuro governo. Território constante de conflitos, disputas ideológicas e entraves que costumam resultar em protestos, o órgão tem sido jogado de um lado para o outro no organograma da Esplanada.
Inicialmente ligada ao Ministério da Justiça, a Funai, criada em 1967 durante a ditadura militar, já esteve cotada para ser transferida para as pastas da Cidadania, da Agricultura e até dos Direitos Humanos, cujo titular ainda não foi confirmado. O entendimento nos bastidores do grupo de transição é que o tema será uma fonte inesgotável de crise na administração federal, devido ao posicionamento do presidente eleito, que se declara contra a demarcação de reservas indígenas e defende a exploração econômica das terras.
A Funai ficou sem “casa” depois que o novo Ministério da Justiça, chefiado por Sergio Moro, passou focar seu perfil de atuação no combate à corrupção, ao crime organizado e ao restabelecimento das políticas de segurança pública país afora. Ontem, no entanto, Bolsonaro não descartou a possibilidade de a Funai ficar na Justiça, onde está atualmente. Por outro lado, ponderou, mais uma vez, que o ex-juiz federal já está sobrecarregado de atribuições. Mais cedo, Moro também não descartou que seu ministério abarque a atribuição.
— Ainda está indefinido. Pode ser até que fique no MJ (Ministério da Justiça), pode ser que saia — disse.
A primeira ideia do grupo de Bolsonaro foi repassar a atribuição de cuidar das políticas indígenas para a Agricultura. A medida seria polêmica devido aos diversos conflitos fundiários e disputas por terras que envolvem indígenas e agricultores. A futura ministra Tereza Cristina, discretamente, recusou a transferência da área. E o próprio Bolsonaro rechaçou a ideia.
Demarcações de terra
Descartada a primeira opção, o presidente eleito sinalizou que a Funai poderia ficar na “área social” do governo, mais especificamente na pasta da Cidadania. Entretanto, ontem, o futuro ministro da área, Osmar Terra, foi outro a sinalizar não ter interesse em tocar essa política. Quando informado de que Bolsonaro defendeu tirar a área de Moro, Terra sugeriu uma pasta que nem teve ministro indicado, a de Direitos Humanos.
— Se for por muita coisa, eu também tenho bastante. Acho que não é isso. Tem que ter afinidade, a peculiaridade, onde está a representação da sociedade civil, das etnias que estão lá no Ministério dos Direitos Humanos — ponderou.
Na quarta-feira, o presidente eleito voltou a dizer que não dá para suportar os processos de demarcação de terras:
— O homem do campo não pode acordar e ler nos jornais que a sua terra, por uma portaria, iniciou-se para ser demarcada como terra indígena. Isso não podemos suportar mais.
A questão indígena marcou a campanha de Bolsonaro. Ontem, ele voltou ao tema:
— O índio quer energia elétrica, quer médico, quer dentista, quer internet, quer jogar futebol. Quer o que nós queremos. Na Bolívia, um índio é presidente. Aqui no Brasil, alguns querem que o índio continue na reserva como se fosse animal no zoológico. Eu não quero isso.


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