Maurício da Costa Vieira Amaral, de 25 anos, foi preso nesta quinta-feira (10) após voltar ao local onde roubou e estuprou uma advogada de 40 anos, em 26 de fevereiro deste ano, na Ilha do Boi, área nobre de Vitória (ES).

De acordo com a Polícia Civil, investigadores passaram a vigiar o local do crime todos os dias, no mesmo horário, partindo da ideia de que o criminoso sempre retorna à cena do crime. E foi o que aconteceu

Em entrevista à imprensa, Amaral negou parte das acusações, como a suspeita de que ele vigiava a vítima antes de cometer os crimes.

Ao falar sobre o que o teria levado a cometer tamanha atrocidade, o suspeito afirmou que foi uma besteira.

— Eu estava sozinho e veio besteira na cabeça

Era por volta das 20h do dia 26 de fevereiro, quando a advogada caminhava pelas ruas da região falando ao celular.

Câmera de segurança mostram o momento em que a vítima passa e, na sequência, Amaral a segue de bicicleta

A polícia chegou até o suspeito após verificar as imagens das câmeras de segurança que ficam próximas de onde o crime aconteceu

Em depoimento, Amaral assumiu a autoria do crime e contou em detalhes como tudo aconteceu

O suspeito teria abordado a vítima com uma arma e pedido para levar o celular. Quando estava de posse do aparelho, ele decidiu então que também a estupraria.

— Vi um bequinho e chamei ela para ir lá. Então, mandei ela baixar a roupa

A polícia chegou até o suspeito após verificar as imagens das câmeras de segurança que ficam próximas de onde o crime aconteceu

Na casa do suspeito foram encontradas as roupas que ele usava no dia dos crimes e uma arma calibre 22, a qual a polícia acredita que tenha sido usada para intimidar a vítima

O delegado João Calmon afirmou que não há dúvidas que Amaral é o autor do crime.

De acordo com Calmon, exite a confissão do suspeito, o reconhecimento da vítima e a comparação com material genético encontrado na advogada