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Em delegacia no Acre, ex-BBB Vanderson responde acusações de agressão

Por Portal Do Holanda

25/01/2019 18h55 — em
Famosos & TV


Foto: Reprodução/G1

O ex-participante do BBB19, Vanderson Brito, foi ouvido na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), em Rio Branco, no Acre, sobre as denúncias feitas por três mulheres, que o acusam de agressão, importunação sexual e estupro. O caso do estupro foi arquivado por ter passado o prazo para denúncia, porém o biólogo terá de responder acerca das demais denúncias.

Ao G1, Vanderson negou as acusações e se disse surpreso: “Foi uma surpresa extrema. Não fazia noção do que estava acontecendo. Fui acordado com a notícia de que teria que sair do programa, mas fui ter noção hoje (quinta,24) pela manhã, quando me contaram quais eram as acusações. Tudo era muito superficial e agressivo, principalmente nas redes sociais”.

"Não sou agressivo. Fui criado por quatro mulheres (três irmãs e minha mãe). A vivência com mulher é desde quando nasci. Trago isso para as relações, sejam de amizade ou amorosas. Isso é extremamente desconfortável porque tenho um histórico de vida, mas alguém pontua uma coisa e cria-se uma situação ou fragilidade emocional ou ego ferido e isso acaba ferindo a integridade do outro", afirmou.

Vanderson justifica que a ex-namorada, Maíra Menezes, que o acusa de tê-la agredido em 2011, estaria magoada após o término e por isso teria feito a denúncia. “Estava tudo bem [com os dois]. Pouco tempo depois (do fim do relacionamento), ela engatou um namoro com um amigo meu, e ele veio falar comigo. Eu disse que achava o máximo. Ela começou a mandar mensagem e falou em reatar o namoro comigo. Falei não porque o que tínhamos vivido tinha passado. Ela continuou a mandar mensagem, e falei que iria mostrar para o meu amigo, caso ela não parasse. Ela respondeu: 'Ah é, então tá bom'".

Ele alega ainda que as acusações surgiram já naquela época, depois da conversa. E disse que tentou sempre manter a distância da ex, mas não tomou providências sobre as acusações que ela fez na época. "Nunca encontrei com no mesmo ambiente. Se tivesse noção de que estávamos na mesma festa, já me afastava. Ela continua influenciando amigas próximas para situações como essas. Os relacionamentos que tive, longos ou curtos, são com pessoas que estão próximas a mim, três foram me receber em casa. Temos uma relação boa. Para mim, mesmo depois de terminar um relacionamento, tem carinho e respeito", afirmou.

Vanderson diz que não sabe o que teria motivado: “Não consigo visualizar um motivo lógico. Consigo ver pontualidades, um ego ferido, ciúme de alguma coisa ou até mesmo inveja. A gente vive em uma cidade pequena, todo mundo conhece todo mundo. Não sei nem porque ter inveja, sou um professor”, acrescentou ele, em entrevista ao G1.

Durante as denúncias nas redes sociais, o coordenador educacional indígena recebeu, ainda, comentários de supostas alunas afirmando que foram assediadas por ele.

“Sou carinhoso por natureza, abraço homens, mulheres, não tenho problemas com isso. Agora, há uma questão que hoje tudo é sexualizado. Sexualiza um abraço, homem não pode beijar homem no rosto. Nunca tive problemas com alunos, ou na escola, nunca fui chamado a atenção. Ontem, uma diretora, da primeira escola em que trabalhei, foi me receber”, diz ele sobre o assunto.

Um dos advogados de defesa de Vanderson afirmou ainda que vai pedir reparação de danos para o biólogo por conta de um vídeo fake que foi divulgado por um site de notícias,   de uma mulher sendo agredida, e afirmou que o agressor era Vanderson.


Acusação de estupro arquivada

A delegada Juliana d'Angelis explicou o motivo da denúncia ter sido arquivada por decadência. É que o caso aconteceu em 2016, quando a lei ainda não havia mudado e exigia que a vítima denunciasse o agressor dentro de 6 meses do ocorrido:

“Nos casos de estupro, a ação penal dependia de representação criminal da vítima, que tinha que ocorrer em seis meses. A partir do momento que ultrapassa esse prazo, não tem como desenrolar o inquérito. Foi meramente questão de prazo. Atualmente, não depende da vontade da vítima, a polícia deve proceder a qualquer momento, mas o fato dela foi anterior a essa mudança”, explicou a delegada.

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