Manaus/AM - A tragédia que matou 16 pessoas em um acidente entre um caminhão e um micro-ônibus na avenida Djalma Batista, em março de 2014, completa 10 anos nesta quinta-feira (28).

Na ocasião, era por volta das 19h40, quando um caminhão que trafegava em direção ao Centro, perdeu a direção e invadiu a contramão batendo de frente com um micro-ônibus Executivo da linha 825, que estava lotado de passageiros.

Um laudo pericial revelou na época que o motorista do caminhão dirigia a mais de 80 km/h e estava sob efeito de cocaína e de bebidas alcóolicas.

Dezesseis pessoas morreram naquela noite, entre elas uma grávida e o bebê que ela carregava. O acidente chocou a população e marcou a história como um dos piores acidentes já registrados em Manaus.

Naquela fatídica noite, socorristas, bombeiros e outros profissionais se uniram em uma força-tarefa para tentar salvar o maior número de vítimas possíveis.

As imagens delas foram colocadas em um memorial construído debaixo do viaduto onde ocorreu a colisão. Em homenagem às vítimas, a passagem recebeu o nome de Complexo Viário 28 de Março.

Uma das vítimas foi o motorista do Executivo, Robert da Cunha, 27 anos. O jovem trabalhava há pouco tempo prestando serviços esporádicos para a empresa.

Sebastião de Araújo também morreu na tragédia. Ele voltava para casa depois de um dia de trabalho e deixou cinco filhos órfãos.

A morte da estudante de psicologia Gabriela Teles Messias, 26, mexeu com toda a família. A jovem estava grávida de sete meses de um menino.

Os socorristas do Samu ainda fizeram o parto de emergência no local, mas o pequeno Davi não resistiu. Gabriela era natural de Cruzeiro do Sul, no Acre, mas morava em Manaus há oito anos e trabalhava em uma concessionária.