Por coagir funcionários a votarem em Bolsonaro, Havan é processada em R$ 100 milhões
As lojas Havan estão sendo processadas pelo Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina (MPT/SC) pela intimidação de seus empregados, que foram coagidos a votar em Jair Bolsonaro (PSL) na eleição para presidente da República. A informação é do Blog do Sakamoto do UOL, publicado nesta quinta-feira (22).
O valor da ação pedida pelo MPF, referente a danos morais coletivos e individuais, pode chegar a R$ 100 milhões. No processo está sendo pedido R$ 25 milhões por dano moral coletivo e o pagamento de R$ 5 mil a cada um dos 15 mil funcionários da rede como dano moral individual, o que daria no entorno de R$ 75 milhões.
Os procuradores responsáveis pela ação civil pública relataram que o dono da Havan, Luciano Hang, promoveu campanha em favor de Bolsonaro com obrigação de participação dos empregados. Ameaças explícitas são citadas na ação, como fechar lojas e dispensa dos funcionários caso o candidato em questão não fosse eleito.
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